Foto: Diego Vara
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RS em estado de calamidade: entenda causas e perspectivas da tragédia climática

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O Rio Grande do Sul (RS) enfrenta uma de suas mais severas tragédias climáticas, com uma semana contínua de chuvas que já deixaram o estado em estado de calamidade, com previsão de mais estragos nos próximos dias. O número de mortos atinge 24, e dezenas estão desaparecidas devido às enchentes.

Meteorologistas apontam que a catástrofe é resultado de múltiplos fenômenos climáticos agravados pelas mudanças climáticas. O cenário começou a se formar em 26 de abril, com a previsão inicial de tempestades emitida pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Ao longo dos dias, a situação se intensificou, com a persistência de chuvas e agravamento das condições.

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Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR

Os especialistas identificam três fatores principais:

  1. Cavado Atmosférico: Uma corrente intensa de vento sobre a região tornou o clima instável.
  2. Corredor de Umidade da Amazônia: Contribuiu para o aumento da força das chuvas.
  3. Bloqueio Atmosférico: Reflexo da onda de calor, concentrando a chuva nos extremos do país.

Esses fatores, combinados, resultaram em uma situação de emergência, exacerbada pelas mudanças climáticas, que aumentam a intensidade dos eventos climáticos.

Segundo os meteorologistas, o Sul do Brasil é propenso a tempestades nessa época do ano, mas as mudanças climáticas têm intensificado esses eventos, levando a consequências sem precedentes.

A previsão é de continuidade das chuvas intensas até sábado, com acumulados que podem chegar a 400 milímetros, somando-se aos mais de 300 milímetros registrados nos últimos quatro dias. A Defesa Civil alerta para o risco de deslizamentos, além da possibilidade de uma microexplosão atmosférica, que traria ventos intensos e adicionaria mais devastação à região.

A situação já deixou 24 mortos, 21 desaparecidos e mais de 8 mil desabrigados. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais continua emitindo alertas e fornecendo informações para que sejam tomadas medidas para minimizar os impactos.

Com informações g1

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