Teto de gasto na campanha presidencial deve ser de R$ 88 milhões no primeiro turno

Nesta quinta-feira, 30, foi decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o limite de gastos das campanhas nas eleições será o de 2018, atualizado pela inflação no período. Os limites de gastos são definidos pelo Congresso um ano antes da eleição, o que não ocorreu. Em dezembro, o TSE decidiu que poderia definir...

Publicado em 30 de junho de 2022 às 13:55

Nesta quinta-feira, 30, foi decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o limite de gastos das campanhas nas eleições será o de 2018, atualizado pela inflação no período.

Os limites de gastos são definidos pelo Congresso um ano antes da eleição, o que não ocorreu. Em dezembro, o TSE decidiu que poderia definir os valores. Em 2018, o teto de gastos para candidatos foi de:

Presidente da República, 1º turno: até R$ 70 milhões

Presidente da República, 2º turno: até R$ 35 milhões

Deputado federal: R$ 2,5 milhões

Deputado estadual ou distrital: R$ 1 milhão

O TSE não divulgou o valor exato dos novos tetos para 2022. Em nota, o tribunal informou que 'os valores atualizados devem ser divulgados até o dia 20 de julho'.

Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes destacou durante a sessão que haverá quase um quarto de acréscimo de limite para cada candidatura, já que a inflação acumulada no período foi de 26,21%.

Se considerado esse percentual de reajuste, os novos valores passariam para:

Presidente da República, 1º turno: até R$ 88,35 milhões

Presidente da República, 2º turno: até R$ 44,17 milhões

Deputado federal: R$ 3,15 milhões

Deputado estadual ou distrital: R$ 1,26 milhão

No caso de governadores e senadores, o limite de gastos varia de acordo com o eleitorado de cada unidade da federação.

Com informações do G1