Na última segunda-feira, 25, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal enviou um relatório para o Supremo Tribunal Federal (STF) onde conta que o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) estava sem monitoramento eletrônico desde o domingo de Páscoa, dia 17 de abril. No documento, a secretaria afirma que “não é possível informar, fidedignamente, a localização atual e a real situação do equipamento, nem se houve ou não o rompimento da tornozeleira instalada, visto que a descarga completa da bateria impede a coleta de dados gerados pelo software de monitoração”.
De acordo com o governo de Brasília, o aparelho está descarregado desde as 18h06 do dia 17 e de lá para cá, foram feitas diversas tentativas de contato com representantes de Silveira. Na primeira, a secretaria conseguiu falar com um assessor parlamentar do deputado chamado Pablo, que disse que essas informações só poderiam ser obtidas com o advogado de Silveira, Paulo Faria. No entanto, a secretaria disse que as demais tentativas de contato “foram infrutíferas”.
Daniel Silveira teve a tornozeleira eletrônica instalada no dia 31 de março, após se negar, seguidamente uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em nota, a diretora do CIME, Ivani Matos Sobrinho cita que “Esclarecemos que nenhuma diligência foi determinada no momento da descarga, tendo em vista que o monitorado encontrava-se no estado do Rio de Janeiro, ou seja, fora da área de atuação deste CIME (Centro Integrado de Monitoração Eletrônica)”.
Com informações da CNN Brasil