Publicado em 10 de abril de 2023 às 07:49
Duas brasileiras embarcaram para uma viagem de férias na última semana e acabaram presas por tráfico internacional de drogas na Alemanha. No entanto, elas alegam inocência. Kátyna Baía é personal trainer e Jeanne Paollini, médica veterinária. As duas são casadas há 12 anos, moram em Goiânia e colecionam viagens, mas há um mês elas foram parar em presídio feminino em Frankfurt.>
Jeanne fala com a família do presídio desde então e cita que: 'Nós nunca convivemos nesse ambiente. Dói muito ficar aqui todo dia. Eu acordo e penso: ‘Meu Deus, esse pesadelo ainda não acabou’’. Porém, a Polícia Federal descobriu que o pesadelo começou com uma troca de etiquetas no maior aeroporto do país e explica que as etiquetas foram colocadas nas malas com drogas atrás de uma pilastra, um ponto cego da câmera.>
'A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes. Indicando quem seriam realmente os culpados do fato do crime ocorrido', destaca Bruno Gama, delegado da Polícia Federal - GO. 'A Polícia Federal está transmitindo todo o conteúdo probatório da investigação para as autoridades na Alemanha', diz Marcela Rodrigues, superintendente da PF-GO.Só que a Justiça alemã quer que as provas cheguem pelo governo brasileiro. Na última semana, a PF prendeu seis pessoas envolvidas na quadrilha que, segundo a investigação, trocou as etiquetas das malas de Kátyna e Jeanne.>
Em nota, a concessionária que administra o aeroporto disse que o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas. E que, quando ocorre um incidente, se reúne com autoridades para discutir melhorias nos protocolos de segurança. Já a Latam, empresa pela qual Kátyna e Jeanne viajaram, disse apenas que colabora com a investigação e que está em contato com familiares das brasileiras presas.>
A defesa de Eduardo dos Santos, um dos presos esta semana, informou que ele não faz parte de qualquer esquema criminoso. Já a Orbital, empresa que emprega os possíveis envolvidos no caso, informa que verifica os antecedentes criminais dos funcionários antes das contratações e que o tráfico de drogas é um problema de segurança pública. O consulado brasileiro em Frankfurt está prestando assistência às famílias.>
Com informações do G1>