Deputado da Bahia pede para ir aos EUA ‘orientar' Trump sobre medidas comerciais: 'quer tocar fogo no mundo'

Durante discurso no Congresso, o pastor Isidório de Santana disse entender de Donald Trump e afirmou que tarifaço é um “assalto” aos demais países.

Publicado em 10 de abril de 2025 às 07:58

Durante discurso no Congresso, o pastor Isidório de Santana disse entender de Donald Trump e afirmou que tarifaço é um “assalto” aos demais países
Durante discurso no Congresso, o pastor Isidório de Santana disse entender de Donald Trump e afirmou que tarifaço é um “assalto” aos demais países Crédito: Reprodução 

O deputado estadual da Bahia e pastor, Isidório de Santana Júnior (Avante), pediu durante discurso parlamentar para ir aos EUA orientar o presidente do país, Donald Trump. Na ocasião, o político afirmou ser um “doido da Bahia” que luta pela paz mundial.

No discurso feito nos últimos dias, ao lado de colegas do parlamento, o deputado da Bahia afirmou que as medidas de Trump em taxar vários países com altas tarifas se assemelham a comportamentos de “líder de facção” e chamou o presidente americano de tirano.

”Peço a Comissão de Relações Exteriores desse Congresso precisa imediatamente me enviar aos Estados Unidos da América a fim, de junto ao Trump, o orientando a acabar de vez com essa tentativa insana de colocar fogo no mundo inteiro”, pediu o parlamentar.

O político seguiu seu discurso pedindo não a terceira guerra mundial e afirmou ser um “doido vindo da Bahia” que entende tudo sobre Donald Trump. 

O vídeo do discurso publicado nas redes sociais levantou vários comentários sobre a fala do deputado. 

Vale ressaltar que a fala de Isidório de Santana se refere ao Tarifaço de Trump que é o nome como ficou conhecido popularmente no Brasil as "tarifas recíprocas" apresentadas pelo presidente dos EUA.

Na visão do presidente americano, as chamadas “tarifas recíprocas” se justificam pelo déficit comercial. Ele argumenta que os Estados Unidos enfrentam relações comerciais desequilibradas, em que os parceiros impõem tarifas mais altas sobre produtos americanos do que os EUA aplicam aos deles.