Em nova eleição para presidente do Senado, Davi Alcolumbre é favorito

Senador do Amapá tem apoio tanto de governistas quanto da oposição e pode vencer já no primeiro turno.

Publicado em 1 de fevereiro de 2025 às 12:15

Além de Alcolumbre, também se inscreveram na eleição para presidente do Senado os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Pontes (PL-SP) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
Além de Alcolumbre, também se inscreveram na eleição para presidente do Senado os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Pontes (PL-SP) e Soraya Thronicke (Podemos-MS). Crédito: Agência Brasil

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) registrou neste sábado (1) sua candidatura à presidência do Senado. Ele é favorito na votação que deve ser resolvida sem qualquer disputa acirrada. Alcolumbre foi o último dos candidatos a formalizar a entrada no pleito.

Além de Alcolumbre, também se inscreveram na eleição para presidente do Senado os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Pontes (PL-SP) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

Os senadores farão a votação de forma secreta, em cédula física e a depositarão em uma urna. Os parlamentares serão chamados nominalmente para depositar os votos. Depois disso, as cédulas serão contadas para registrar o resultado final.

Se eleito, será a segunda vez de Davi Alcolumbre como presidente do Senado e do Congresso Nacional. Em 2019, ele foi eleito com 42 votos e permaneceu no posto até 2021, quando apoiou Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para sucedê-lo.

Eleição no sábado

A eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado vai acontecer neste sábado, um dia em que o Congresso geralmente não trabalha.

Isso porque o regimento interno, com as regras de funcionamento do Senado, determina que a eleição do presidente da Casa deve ocorrer em 1º de fevereiro. A regra vale especificamente para a troca de presidentes "na metade da legislatura" – ou seja, dois anos após a posse de deputados e senadores.

A definição desta data está presente nas regras do Senado desde 2006. A mudança ocorreu por meio de um ato assinado em dezembro daquele ano pelo presidente da Casa à época, Renan Calheiros (MDB-AL).

Com informações do G1