Publicado em 4 de outubro de 2024 às 12:58
A Polícia Federal abriu nesta sexta-feira, 4, mais uma série de ofensivas para desbaratar crimes eleitorais às vésperas do pleito de 2024. Em Rondônia, um prefeito, candidato à reeleição, foi preso transportando R$ 30 mil em espécie que seriam usados em sua campanha, sem declaração. Já na Bahia, os investigadores prenderam quatro integrantes de um esquema de troca de exames médicos por votos.>
No Ceará, a PF investiga um esquema de compra de votos por parte do crime organizado que financia campanhas. Durante as diligências, a corporação apreendeu R$ 600 mil em espécie que seriam usados para a compra de votos. Já em Goiás, a corporação investiga o uso de recursos públicos para compra de combustíveis a serem doados aos eleitores em benefício de candidato das eleições.>
Em outra ofensiva na Bahia, a PF investiga um grupo ligado a uma servidora pública de Caraíbas que oferecia R$ 800 a eleitores para votassem em determinado candidato a prefeito. Em áudio, a mulher também prometeu a um eleitor que, caso o candidato vencesse as eleições, conseguiria um emprego para ele.>
As diligências integram o esforço concentrado da Polícia Federal em todo o País para o combate de crimes eleitorais. Nesta quinta-feira, 3, a corporação fez um primeiro balanço das ofensivas em 2024 e indicou que já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie. Para o dia do pleito, um efetivo de seis mil policiais estará nas ruas para coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais. Além disso, serão usados drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.>
Prisão em Rondônia>
O candidato à prefeito preso em Rondônia foi flagrado transportando dinheiro em espécie não declarados à Justiça Eleitoral. O carro dele foi abordado em Nova Mamoré, pela Polícia Militar. A PF investiga o candidato por caixa 2 eleitoral, crime sujeito a pena de até 5 anos de reclusão e multa.>
Prisões em Juazeiro do Norte>
Em Juazeiro do Norte, quatro pessoas foram presas por envolvimento em um esquema de troca de exames médicos por votos. Elas prestaram depoimento e depois foram liberadas mediante pagamento de fiança. A PF ainda que identificar outros ligados ao esquema.>