Publicado em 26 de março de 2025 às 19:26
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, nesta quarta-feira (26), por unanimidade, tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados réus no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado durante e após as eleições de 2022.>
A decisão repercutiu entre políticos que apoiam o ex-presidente e também entre os opositores de Bolsonaro. Integrantes do PL (partido de Bolsonaro) no Pará repudiaram a colocação dele como réu.>
O deputado federal e líder do partido no Pará, Eder Mauro (PL), afirmou em publicação nas redes sociais que a decisão do STF “é uma tentativa clara de manipular a democracia”, e que, “uma eleição sem Bolsonaro é um golpe contra a vontade do povo de direita do Brasil”.>
O filho de Eder Mauro, o deputado estadual Rogério Barra (PL) também criticou a decisão em postagem compartilhada com o pai, alegando que “eleição sem Bolsonaro é golpe”.>
Na câmara municipal de Belém, o vereador Zezinho Lima (PL), publicou uma montagem com fotos de Bolsonaro com a legenda: “Já foi um por todos, agora somos todos por um. Todos pelo capitão!!! Doa a quem doer!”.>
Já a vereadora Marinor Brito (Psol) comemorou alegando ser um grande dia. “Bolsonaro e seus capangas são oficialmente réus por tentativa de golpe de Estado!”.>
O perfil oficial do PT no Pará publicou uma nota afirmando que “a justiça está sendo feita”.>
A decisão pode levar à abertura de uma ação penal contra o grupo. Se os ministros rejeitarem a acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o caso será arquivado.>
Caso contrário, os denunciados passarão a ser réus e responderão a um processo no STF.>