Venezuela usou facção ligada ao PCC para matar opositor político, diz Chile

Informações foram reveladas pela Justiça chilena

Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 07:57

O episódio indiciou 19 pessoas, que teriam participação no caso.
O episódio indiciou 19 pessoas, que teriam participação no caso. Crédito: Reprodução/Agência Brasil

O regime de Nicolás Maduro está sendo acusado pelo Ministério Público do Chile de se envolver no assassinato do ex-militar da oposição venezuelana, Ronaldo Ojeda. Ele teria sido sequestrado, torturado e morto pela facção Tren de Araguá, ligada ao PCC, em março de 2024. O episódio indiciou 19 pessoas, que teriam participação no caso.

Uma testemunha delatou aos promotores que o mentor do crime foi um homem de confiança de Maduro, Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz do governo venezuelano. A ditadura de Maduro ainda não se posicionou sobre as denúncias.

Os Estados Unidos oferecem a quantia de R$ 150 milhões para achar o homem. O valor é o mesmo oferecido pelos americanos por Nicolás Maduro.

A vítima, Ronald Ojeda, fazia parte de um grupo militar contrário ao governo de Maduro. Preso em 2017, o ex-militar fugiu da prisão e passou a denunciar publicamente torturas e agressões sofridas pelos homens do autocrata venezuelano. Temendo por sua vida, Ojeda seguiu para o Chile, obtendo asilo político em 2023. Ele continuou sua saga, denunciando o regime chavista para o mundo, inclusive para a Organização das Nações Unidas (ONU).

A Justiça do Chile garantiu que a investigação seguirá seu curso com celeridade até que chegue ao mandante do crime.

Com informações do Pleno News