Ministro do Supremo suspende indicação de conselheiro no TCE-MA
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu temporariamente o processo de aprovação de indicação para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE/MA), o qual é realizado em tramitação secreta. O ministro analisou medida cautelar na ADIn 7.780, por meio da qual o partido Solidariedade questiona a constitucionalidade do artigo 264, X, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. O artigo prescreve a tramitação secreta do processo de aprovação de indicações para o cargo de conselheiro da Corte de contas do Estado. Para o partido, o sigilo do processo é "absolutamente incompatível com os princípios democrático e republicanos". Argumenta, ainda, que tal prática impede a análise pública dos méritos dos indicados. Na ação, requer a suspensão da eficácia do referido artigo, bem como pleiteia a paralisação do processo de aprovação atualmente em curso, conforme publicado no Diário da Assembleia Legislativa do Maranhão no último dia 6.>
No TCE-PA o processo é aberto
A tramitação para escolha de conselheiros, no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Pará, é aberta. O Tribunal é formado por sete conselheiros, dos quais quatro são indicados pela Assembleia Legislativa, dois são de carreira - um do Ministério Público de Contas e outro pelos antigos auditores (conselheiro substituto), e a última vaga é de prerrogativa do governador do Estado. Tão logo ocorre a vacância, são abertas inscrições para o preenchimento, desde que o candidato atenda às exigências. No caso da Alepa, não precisa ser deputado ou ex-deputado, nem advogado. A Comissão de Justiça da Casa emite parecer, o candidato é sabatinado em plenário e, uma vez, aprovado em votação secreta, sua indicação é enviada para nomeação do governador.>