Pará e Mato Grosso sofrem com atividade de garimpo na Amazônia
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Segundo o estudo “Garimpo Legal do Ouro na Amazônia: Recomendações para um Adequado Controle dos Impactos Socioambientais”, do Climate Policy Initiative/(CPI/PUC-Rio) e do Amazônia 2030, apesar de o garimpo de ouro ser legalizado na Amazônia, a atividade provoca impactos socioambientais semelhantes às do desmatamento, contaminação por mercúrio, conflitos com povos tradicionais e trabalho escravo. O Pará e o Mato Grosso concentram a maior parte dessas permissões, sendo que no Pará o problema é mais grave, uma vez que, segundo os pesquisadores, o licenciamento ambiental da atividade ocorre de forma simplificada e descentralizada para os municípios, com pouca transparência e baixo controle — mesmo sendo o garimpo classificado, por lei, como atividade de alto impacto.>
Segundo o estudo “Garimpo Legal do Ouro na Amazônia: Recomendações para um Adequado Controle dos Impactos Socioambientais”, do Climate Policy Initiative/(CPI/PUC-Rio) e do Amazônia 2030, apesar de o garimpo de ouro ser legalizado na Amazônia, a atividade provoca impactos socioambientais semelhantes às do desmatamento, contaminação por mercúrio, conflitos com povos tradicionais e trabalho escravo. O Pará e o Mato Grosso concentram a maior parte dessas permissões, sendo que no Pará o problema é mais grave, uma vez que, segundo os pesquisadores, o licenciamento ambiental da atividade ocorre de forma simplificada e descentralizada para os municípios, com pouca transparência e baixo controle — mesmo sendo o garimpo classificado, por lei, como atividade de alto impacto.
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O estudo aponta também o protagonismo das cooperativas de garimpeiros, que hoje operam áreas 178% maiores do que aquelas exploradas por pessoas físicas e pequenas firmas somadas, e mais que o dobro da média da mineração industrial.>