Teste com programa de celular identifica café adulterado
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Imaginem só! Até o café, com o preço nas alturas, está sendo falsificado. É o que atesta pesquisa feita por pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA-Unicamp). O Brasil é hoje o segundo maior produtor mundial de cafés canéfora e também lidera em produção de conhecimento sobre o tema. Durante o doutorado na Unicamp, o pesquisador Michel Baqueta publicou dez artigos científicos internacionais. Em um deles, usou imagens digitais de celular para autenticar a origem e identificar adulterações em cafés de Rondônia. O método se baseia no sistema de cores RGB. A amostra de café é fotografada em um dispositivo 3D com iluminação controlada. As imagens captam informações físicas sobre a cor do café. Esses dados alimentam um programa de ciência de dados. Um modelo preditivo foi criado com machine learning. O modelo foi treinado com amostras autênticas e adulteradas. Os testes tiveram 95% de acerto na detecção.>