Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 15:20
A contagem regressiva para a Conferência do Clima em Belém iniciou em novembro de 2024 e as obras do Parque da Cidade e Porto Futuro II, projetos que fazem parte da infraestrutura para atender a COP-30, maior e mais importante evento climático do mundo, avançam para receber a programação marcada para novembro de 2025. Mais do que preparativos para a conferência, essas construções representam um marco significativo aos belenenses, trazendo melhorias urbanas e novas oportunidades de lazer, cultura e turismo, deixando um legado para a população local.
O Parque da Cidade, um dos principais projetos que está em andamento, já está com a primeira fase com 72% das obras realizadas. Entre os avanços mais recentes, o destaque é a montagem das estruturas do Centro de Economia Criativa, quadras poliesportivas e áreas de paisagismo, além da construção do Centro Gastronômico. Esses espaços visam proporcionar ambientes de lazer para a população, mas em novembro de 2025, receberão as delegações e participantes do evento.
O projeto do Porto Futuro II já está com 53% da primeira fase de obra concluída. A etapa inclui a restauração de cinco galpões e a revitalização de guindastes históricos. Essas intervenções para revitalizar a infraestrutura vão criar espaços que contemplam o desenvolvimento da bioeconomia, lazer e turismo. Após a Conferência, as obras seguem a suas atividades na segunda etapa “pós-COP” até 2026.
Os impactos positivos dessas iniciativas refletem no mercado de trabalho local que já mobilizou mais de 1.300 postos de trabalho em Belém. "Estamos orgulhosos do progresso das obras do Parque da Cidade e do Porto Futuro II. Esses projetos são fundamentais não apenas para a realização da COP 30, mas também para contribuir com a valorização da nossa cidade. Estamos comprometidos para entregar, junto ao governo do estado, espaços que valorizam a riqueza cultural e a biodiversidade da Amazônia, que servirão como um exemplo de desenvolvimento urbano sustentável para o mundo", declarou o diretor do Projeto Valor Social Norte, da Vale, Lourival Neto, que lidera a equipe executora das obras.
As obras integram o Programa Estrutura Pará, uma política pública do Governo do Pará voltada para promover o desenvolvimento socioeconômico e a conservação ambiental na região. A Vale foi a primeira empresa a aderir ao Programa reforçando o seu propósito de gerar valor para a sociedade paraense. Atuando em parceria com o Governo do estado, a empresa contribui com sua experiência a serviço da população local, construindo o Parque da Cidade, Porto Futuro II, 22 Usinas da Paz, em municípios do Pará, e o Hospital Materno Infantil, em Marabá, ao reverter em obras os recursos oriundos da Taxa pelo Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerais (TFRM). Esse repasse é de até 50% do valor do tributo obrigatório pago mensalmente ao estado. A iniciativa reforça o compromisso da Vale com o Pará, onde atua há mais de 40 anos, transformando para melhor o futuro das pessoas.
Valorização da cultura e história da região
Localizado no antigo aeroporto Brigadeiro Protásio, o Parque da Cidade contará com estruturas de esporte, cultura e conhecimento da biodiversidade amazônica, enquanto o Porto Futuro II se tornará um polo de bioeconomia e entretenimento, revitalizando a região portuária. A primeira etapa dos dois projetos está prevista para ser entregue em agosto de 2025.
Com referências amazônicas, refletindo a rica biodiversidade e o patrimônio cultural da região. No Parque da Cidade, as estruturas são inspiradas na flora e fauna locais, como explica a arquiteta do projeto Andrea Ferreira. “O design do Parque da Cidade busca um equilíbrio entre a modernidade e as raízes culturais paraenses. A cultura local está representada em cada detalhe, como, por exemplo, os pilares em formato de árvores que remetem à conexão com a floresta, enquanto o lago que corre por todo o Parque e os espelhos d'água simbolizam os rios. Elementos arquitetônicos, como muxarabis, que são grades de madeira, celebram as tradicionais técnicas de cestaria, enquanto as edificações elevadas sobre pilares de sustentação da obra fazem alusão às palafitas características das margens dos rios. As áreas do projeto foram planejadas para se adaptarem a atividades culturais, educativas e recreativas, sempre com um compromisso com a preservação ambiental e o estímulo à conscientização ecológica. Essa obra não se limita a responder apenas às demandas atuais, mas também criar um legado para as gerações futuras”, explicou a arquiteta.
Já o Porto Futuro II traz a revitalização da área portuária da cidade, transformando em um complexo multifuncional de turismo, lazer e economia. Localizado na avenida Marechal Hermes, o projeto inclui o Museu das Amazônias, além de espaços dedicados à economia criativa, cultura alimentar, bioeconomia e uma praça central.