Foto: Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará
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Dia Mundial da Biodiversidade: Mangal das Garças é reserva fundamental do meio ambiente

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O dia 22 de maio, é celebrado como o Dia Internacional da Biodiversidade, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de destacar e conscientizar a população a respeito da importância da diversidade biológica para todos os ecossistemas. Dentre as diversas funções que um parque ecológico possui, estão questões como salvaguardar a biodiversidade genética, além de conduzir, sensibilizar e despertar no ser humano o interesse por questões ambientais, que estimulem posturas mais éticas. Desde de que foi fundado, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças atua como reserva fundamental ao meio ambiente. 

Basílio Guerreiro, biólogo do Parque, explica que a biodiversidade pode ser descrita como o conjunto de todos os seres do planeta Terra. Essa biodiversidade, na maioria das vezes, é percebida nos animais e vegetais, que são seres macros e podem ser avistados diariamente pelos seres humanos. Entretanto, o conceito abrange cinco reinos de classificação dos seres vivos: animal, vegetal, fungi, protista e monera, que abrangem desde microorganismos, como bactérias, até animais de grande porte, como as baleias. 

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Além de todas as espécies existentes, há também uma diversidade genética dos organismos que vivem em espaços diferentes, isso possibilita que os seres tenham a capacidade de adaptação a uma grande gama de variações de condições abióticas como temperaturas, tempo, umidade, insolação e outros. Basílio pontua que as inter-relações dos seres vivos com outros seres vivos e com o ambiente onde estão inseridos também engloba o conceito de biodiversidade.

Com atuação há 19 anos, o Mangal das Garças apresenta uma importância singular no que diz respeito à educação ambiental, principalmente por atuar dentro de um centro urbano, que é a capital do Pará. O contato direto com a biodiversidade existente no espaço cria a oportunidade para que os visitantes experimentem e compreendam os processos da natureza, o que gera a sensibilização cidadã, em se tratando de problemáticas socioambientais.

“O trabalho do Parque é pautado em educação ambiental. Nenhum animal chega aqui e fica em ‘exibição’ para matar curiosidades de visitantes, todos têm uma história a ser contada, na maioria das vezes, histórias ruins, porém, aqui, na sua nova casa, eles vivem com dignidade e desempenham o papel de auxiliares na comunicação e informação do porquê preservar a espécie e a importância de cada uma delas para o equilíbrio do ecossistema e manutenção da biodiversidade”, informa o biólogo.

Salvaguardar a biodiversidade genética também está entre as principais atividades do Mangal. Pioneira na reprodução de algumas espécies de aves na Amazônia, a reserva se destaca nacionalmente com a reprodução de guarás (Eudocimus ruber). O atual protocolo reprodutivo e nutricional utilizado no Brasil, para recém-nascidos deste espécime, foi criado no Parque, o que rendeu ao local diversas pesquisas e parcerias.

“Os estudos realizados aqui são pioneiros e rendem diversas publicações em revistas científicas bem conceituadas. Todos os anos, pesquisadores de diversas regiões estudam o trabalho realizado no Parque e reproduzem em instituições ligadas ao meio ambiente”, conta Guerreiro.

O Parque investe em parcerias e permutas de espécimes com outros Parques ecológicos, a fim de estimular novos traços genéticos que favoreçam a reprodução. No ano de 2023, o Mangal recebeu dois flamingos e dois cisnes que antes viviam no Zooparque Itatiba, em São Paulo, e, em contrapartida, doze guarás e duas arapapás criados no Mangal foram doados para a instituição itatibense. O objetivo principal da permuta entre os zoológicos foi promover o enriquecimento da carga genética.

“Com grande reconhecimento e contribuição para o meio ambiente, o Mangal das Garças fechou uma parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, em que vamos reproduzir os guarás e enviar para o estado. O objetivo é repovar a região de manguezais de lá, que não tem mais a existência destes animais, por questões como fortes pressões desempenhadas pela urbanização, a poluição do mar, a caça para uso de penas como adereços de carnaval, entre outras situações relacionadas à desastres ambientais”, revela o biólogo.

Mangal

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças, administrado pela Organização Social Pará 2000, foi criado em 2005. Tem 40.000 m2 de área, está localizado no Centro Histórico de Belém. No Parque há a reprodução de espécies em cativeiro da fauna amazônica como borboletas, guarás, marrecos e colhereiros. O ecossistema do parque é formado por matas de terra firme, matas de várzea e campos. Possui, ainda, um borboletário, um viveiro de aves, um mirante com 47 metros de altura, quiosques de vendas de comidas típicas e um restaurante.

Com informações da Ag. Pará

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