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Publicado em 7 de abril de 2025 às 14:15
Durante a primeira sessão da Conferência de Alto Nível da ONU - Segurança Humana e Justiça Climática, realizada na manhã desta segunda-feira (07), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, chamou a atenção ao falar sobre a macrocriminalidade na Amazônia. O evento pré-COP30, ocorreu no Teatro Maria Sylvia Nunes, Estação das Docas, bairro da Campina, em Belém.>
O presidente de honra do evento destacou que os delitos têm grandes consequências amplas, não só entre os povos das florestas e comunidades que habitam a região, com grande número de vítimas, mas também se tornam verdadeiros desafios, dificultando na redução do desmatamento.>
"Uma série de atividades ilícitas estão sendo identificadas na região da Amazônia, e que tem refletido não só na vida das comunidades, mas no meio ambiente, como o comércio ilegal de armas, desmatamento ilegal, contrabando de animais, exploração ilegal de minério, lavagem de dinheiro e exploração sexual de minas e mulheres, entre outras graves violações de direitos humanos", afirmou.>
A autoridade também ressaltou que muitas vezes o sucesso nas operações criminosas se deve a participação de agentes estatais, que se aliam aos esquemas criminosos. "Estas ações impactam desproporcionalmente as pulações que já são vulnerabilidades. Atentam às políticas sociais e o meioambiente. Eles estão mais expostos aos crimes e acessos a serviços básicos, e tem construído para instabilidade social, fomentando conflitos e comprometendo convivência minimamente pacífica", afirmou.>
Durante o discurso, o vice-presidente falou sobre a existência do mercado do crime, que seria um espaço onde a macrocriminalidade desenvolve as atividades, diversificam os riscos e reduzem os custos operacionais.>