Estado pleiteia revolução ambiental com distribuição dos créditos de carbono com indígenas

Durante evento pré COP 29, realizado pela CNN, Helder Barbalho voltou a defender o mercado de carbono como ferramenta para atrair financiamentos, combater crimes ambientais e promover ações de recuperação do bioma amazônico

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Agência Pará

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 07:50

Helder voltou afirmar que o Pará vai aplicar os recursos dos créditos em carbono de forma criteriosa voltado ao povo da floresta - 
Helder voltou afirmar que o Pará vai aplicar os recursos dos créditos em carbono de forma criteriosa voltado ao povo da floresta -  Crédito: Marco Santos/Agência Pará

O governador Helder Barbalho participou, na noite desta segunda-feira (04), do CNN Talks: Expectativas para a Cúpula do Clima, voltado à COP 29, que acontece em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. O evento foi realizado em São Paulo. Na oportunidade, Helder Barbalho voltou a defender o mercado de carbono como ferramenta para atrair financiamentos para combater crimes ambientais e ações de recuperação do bioma amazônico.

O mediador foi o jornalista Willian Waac e ao lado de Helder Barbalho, também participaram o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, o governador do Amapá, Clécio Luís, e o Vice-presidente de Sustentabilidade da Ambipar, multinacional brasileira líder global em soluções ambientais Rafael Tello.

“O Estado do Pará, há um mês atrás, fez a maior comercialização de carbono jurisdicional da história do Brasil, com a monetização de R$ 1 bilhão, a partir de crédito que foi atestado por certificadoras internacionais. Esse é um case de sucesso de uma nova visão de recurso", ponderou Helder Barbalho Barbalho.

“O Pará está no caminho certo. Temos feito um esforço descomunal para reduzir desmatamento”, completou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho.

O chefe do poder executivo Estadual paraense voltou afirmar que o Pará vai aplicar os recursos dos créditos em carbono de forma criteriosa voltado ao povo da floresta.

“Nunca mais um indígena do Pará precisará ir a porta da Funai pedir recurso para conseguir uma cesta de alimento”, exemplificou Helder Barbalho. “A proposta que estamos fazendo é de repartição dos referidos com os povos indígenas, com os quilombolas, com a agricultura familiar e a parte que cabe ao Estado é obrigatória, por lei, ser utilizada para fomentar a continuidade da política de redução de emissões do Estado”, detalhou Helder Barbalho.

“Nunca mais um indígena do Pará precisará ir a porta da Funai pedir recurso para conseguir uma cesta de alimento”, exemplificou Helder Barbalho. “A proposta que estamos fazendo é de repartição dos referidos com os povos indígenas, com os quilombolas, com a agricultura familiar e a parte que cabe ao Estado é obrigatória, por lei, ser utilizada para fomentar a continuidade da política de redução de emissões do Estado”, detalhou Helder Barbalho.

“Estou concordando com Helder Barbalho! Sempre há de se repetir que, é fundamental ter remuneração para os povos tradicionais, indígenas, quilombolas, população urbana, mas pelo serviço prestado por manter a floresta em pé”, argumentou o chefe do Poder Executivo Estadual amapaense, Clécio Luís.

CNN Money - Ainda na noite desta segunda-feira (04), ao lado da Cúpula da CNN Brasil, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além de empresários e formadores de opinião, Helder Barbalho participou do lançamento do CNN Brasil Money, novo canal da CNN Brasil dedicado ao mundo dos negócios, mercado financeiro e economia. O CNN Brasil Money, em uma estratégia multiplataforma, está presente na televisão, no YouTube e em plataformas de streaming.