G10 Favelas dá início a 2025 no Pará com ação social que beneficia 100 famílias ribeirinhas

Organização inicia o ano com ações no Pará, beneficiando comunidades ribeirinhas e destacando a importância da inclusão e sustentabilidade na preparação para a COP-30.

Nesta terça-feira (14), o G10 Favelas realizou sua primeira ação de 2025 no estado do Pará, reafirmando seu compromisso no combate à fome e na promoção do desenvolvimento sustentável em comunidades periféricas e ribeirinhas. O evento foi liderado por Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas, e contou com a presença de importantes lideranças sociais e beneficentes.

Entre os participantes estavam Renato Rosas, presidente da OCAS (Organização Comunitária de Adesão Social); Claudia Conceição, representante do Instituto de Mulheres Fênix do bairro do Jurunas; Giva Pereira, coordenador nacional do Movimento Presidentes de Rua do G10 Favelas; e Suelen Feio, coordenadora do projeto Costurando Sonhos. A comunidade atendida foi a Associação dos Moradores Extrativistas, Pesqueiros e Turísticos de Santo Antônio do Igarapé Piriquitaquara, localizada em uma região ribeirinha nas ilhas próximas a Belém. A ação impactou diretamente 100 famílias de modo de vida tradicional.

Balanço e projeções

Em seu discurso, Gilson Rodrigues destacou o trabalho realizado nos últimos cinco anos pelo G10 Favelas, que desde o início da pandemia já beneficiou mais de 50 mil famílias em situação de vulnerabilidade nas regiões periféricas de Belém, Salinas e Marajó. Ele reforçou que o Pará será uma prioridade em 2025, especialmente devido às iniciativas relacionadas à COP-30, que acontecerá em Belém.

“Este é um ano especial para o estado do Pará deixar um legado significativo. Hoje visitamos uma comunidade que realmente precisa de apoio, e convido todos a conhecerem e contribuírem com o trabalho do G10 no Pará”, afirmou Rodrigues.

Impacto local e união de forças

A iniciativa não apenas levou alimentos e materiais de necessidade básica às famílias, mas também conectou projetos sociais voltados à inclusão e sustentabilidade. O Instituto de Mulheres Fênix e o projeto Costurando Sonhos aproveitaram a oportunidade para criar laços com a comunidade local, visando fomentar a autonomia das famílias atendidas.

Miguel, presidente da Associação Santo Antônio do Igarapé Piriquitaquara, expressou gratidão pela ação: “Essas iniciativas trazem um alívio imediato e também esperança de dias melhores para as famílias que mais precisam.”

Um chamado à ação

Com um início promissor para 2025, o G10 Favelas reafirma sua missão de promover segurança alimentar e reduzir desigualdades, impulsionando mudanças socioambientais em comunidades vulneráveis. Gilson Rodrigues enfatizou a importância de parcerias com empresas e indivíduos para ampliar o alcance dessas ações ao longo do ano.

“Juntos, podemos transformar realidades e construir um futuro mais justo e sustentável”, concluiu o presidente do G10 Favelas.