Na COP 29, Pará apresenta novo Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia

Governo mostra a iniciativa para a conservação de áreas florestais com exemplares raros de árvores amazônicas. A palestra do Ideflor-bio, no próximo dia 20, será conduzida pelo assessor técnico da presidência que presentar um panorama abrangente da Amazônia Legal Brasileira, com foco nas áreas protegidas do Pará.

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 12:23

O Instituto estadual vai participar do painel “Unidades de Conservação da Natureza do Pará - Um Santuário Florestal”.
O Instituto estadual vai participar do painel “Unidades de Conservação da Natureza do Pará - Um Santuário Florestal”. Crédito: Fernando Sette/Divulgação

O fortalecimento da proteção ambiental e do protagonismo do Pará na preservação da Amazônia, serão demonstrados pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), na da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, no Azerbaijão, no próximo dia 20 deste mês.

O Instituto estadual vai participar do painel “Unidades de Conservação da Natureza do Pará - Um Santuário Florestal”, e dará destaque ao projeto de criação do Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia, uma iniciativa inovadora para conservação de áreas florestais com exemplares raros de árvores gigantes.

A palestra do Ideflor-bio será conduzida pelo assessor técnico da presidência do órgão ambiental, Thiago Valente. Ele vai apresentar um panorama abrangente da Amazônia Legal Brasileira, com foco nas áreas protegidas do Pará. O Estado abriga algumas das maiores áreas de preservação da região, e a criação do novo Parque visa expandir ainda mais a proteção às espécies raras e aos ecossistemas críticos. A proposta também ressalta a importância das Unidades de Conservação (UCs) do Pará para a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas.

A apresentação incluirá um histórico detalhado da descoberta das árvores gigantes na Amazônia, que estão entre as maiores já registradas no mundo. Entre elas, um angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, que equivale a um prédio de 30 andares. “Essas árvores representam um patrimônio natural único, não apenas para o Brasil, mas para o planeta. A criação do Parque é um marco na proteção desses monumentos vivos da biodiversidade”, afirma o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. A preservação das árvores gigantes é vista como um ponto essencial no combate ao desmatamento e à degradação ambiental na região amazônica.