Pará terá o 3º maior crescimento econômico do país com investimentos da COP30
Investimentos em obras e ampliação de microcrédito para bioeconomia já movimentam economia paraense no cenário de COP30.
Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 17:26
Nesta quarta-feira (12), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez o repasse de R$ 250 milhões para o Governo do Pará, como parte dos investimentos nas obras que ocorrem na capital, Belém, para a realização da a conferência mundial sobre mudanças climáticas – COP30.
Os investimentos totais em obras ultrapassam R$ 1,5 bilhão, segundo o BNDES, e devem beneficiar mais de 300 mil pessoas, deixando um legado para cidade de Belém.
Apesar da necessidade de deixar a cidade pronta para receber grandes líderes mundiais em novembro, o legado maior será para a população da cidade, que já se projeta para se tornar a terceira maior capital do Brasil, já que o estado terá o 3º maior crescimento econômico do país, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de janeiro, segundo as projeções econômicas para 2025, da Tendências Consultoria, uma das mais renomadas do Brasil.
O levantamento prevê que o nosso estado crescerá 3,5%, impulsionado não só pela mineração e pelo agronegócio, comumente fortes pela especificidade da região, mas também pelo setor de serviços, que vem crescendo nos últimos anos e que será ainda mais aquecido com a realização da COP 30.
O fortalecimento e os investimentos para a consolidação da bioeconomia no Estado vão estimular a criação de negócios sustentáveis.
Microempreendedores terão apoio financeiro do Basa para ampliar negócios na COP 30
Segundo o diretor de Crédito do Banco da Amazônia (Basa), Roberto Batista Schwartz , microempreendedores que estão visando ampliar os negócios em bioeconomia, pensando na COP30, terão apoio do banco com créditos para seus investimentos.
“O banco é o principal parceiro do empreendedor amazônico, e estamos muito juntos com empreendimentos de todos os portes, sejam na região metropolitana, sejam em qual quer uma das regiões da Amazônia. A gente opera especificamente o maior programa de microcrédito produtivo orientado da região Norte, e esse projeto virou a principal alavanca de projeto de desenvolvimento do banco. A gente conseguiu dobrar a quantidade de unidades de microfinanças entre 2023 e 2024, e entre 2024 e 25 vamos dobrar de novo. Isso significa mais agências para o microempreendedor”.
