Foto: Correio Carajás
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Corpo de tatuadora é encontrado e casal é preso em Marabá, no Pará

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Na noite da última quinta-feira, 25, o corpo da tatuadora Flavia Alvez Bezerra, 26 anos, que estava desaparecido desde 14 de abril, em Marabá, sudeste do estado, foi encontrado em uma área remota de Jacundá, no Pará.

A operação, chamada Anástasis, iniciada no dia 25, resultou no cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, culminando na descoberta do corpo da vítima e na detenção de dois suspeitos, identificados como William Araújo Sousa, tido como principal suspeito e, mais tarde, da esposa dele, Deidielly Oliveira Alves, que estava na casa de familiares, em Tucuruí, sudeste paraense.

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Desde o desaparecimento de Flavia Bezerra, uma figura conhecida em uma comunidade de Marabá, a polícia empregou técnicas avançadas de investigação com o apoio de unidades especializadas, como o Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá e Tucuruí. A investigação ganhou um impulso decisivo quando, após buscas intensas em Marabá, Tucuruí e Jacundá, as autoridades localizaram o veículo utilizado no crime e prenderam um homem, um tatuador que conhecia a vítima e já tinham trabalhado juntos, e a companheira dele, suspeita de ajudar na ocultação do cadáver.

“No dia do fato, a vítima encontrou o tatuador casualmente no bar, e ao final da festa, o homem teria dado carona à vítima, tendo sido a última pessoa vista com ela. As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio, pois a vítima deixou o local no carro de William Araújo Sousa, o que também é evidenciado por imagens de câmera de segurança. A polícia também triangulou o sinal do celular da mulher, e o mapeamento mostra que o aparelho esteve na área do prédio onde Will e a esposa residem e, posteriormente, sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flávia. A PF trabalha para esclarecer a motivação do crime, mas a mulher presa, confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada para ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direto de ficar em silêncio”, explicou o delegado Vinicius Cardoso, Superintendente Regional do Sudeste.

Segundo informações, o tatuador está sendo investigado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, quando uma pessoa causa a morte de outra de forma intencional e sob circunstâncias especiais que agravam o crime, como, por exemplo, uso de meios que impossibilitam a defesa da vítima, motivo fútil, pagamento ou promessa de recompensa, entre outros casos previstos em lei (Lei 2848, art. 121, § 2º).

“O caso ressalta a eficácia das técnicas modernas de investigação e a importância da colaboração interagencial na solução de crimes”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Com os suspeitos detidos, o processo judicial continuará, buscando esclarecer os detalhes deste crime.

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