Foto: Reprodução/MST
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Incra se reúne com grupo do MST e fazendeiros em Parauapebas, no Pará

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Uma equipe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) se reuniu na tarde da última quarta-feira, 17, com os ocupantes da fazenda Aquidoana, que no dia 15 de abril, numa ação da campanha “Abril Vermelho”, o grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST) do Pará, ocupou a propriedade, localizada em Parauapebas, sudeste paraense.

Nas redes sociais, os atuais proprietários apontam abusos, prejuízos e pediram ajuda para solucionar a situação. Eles pontuam que a terra é produtiva e que têm o título definitivo da terra, além de serem geradores de empregos e engajados em ações comunitárias no município. Veja o vídeo;

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Por enquanto, não há informações confirmadas sobre processos de reintegração de posse da fazenda Aquidoana.

A comitiva da Incra, foi composta pelo superintendente regional de Marabá, Claudinei Chalito, e de Cloves Júnior; a diretora da Câmara de Conciliação Agrária do Incra Brasília, Maíra Coaraci e do diretor de Assuntos Estratégicos do instituto, Gustavo Noronha.

Segundo a coordenação do MST, a equipe do Incra reforçou o seu compromisso de continuar com as vistorias das 15 áreas indicadas pelo MST e pleitear a aquisição da área ocupada para fazer o acampamento temporário enquanto aguardam a realização das vistorias, e sobre a ocupação da fazenda Aquidoana, em Parauapebas, informaram que a propriedade foi escolhida para o ato do Abril Vermelho porque já estava à venda antes da ocupação e está em negociação com o Incra SR 27, para compra e construção do acampamento provisório até a vistoria das 15 áreas solicitadas pelo movimento ao Incra, incluindo a da fazenda Santa Tereza, terra essa que foi grilada pela família Miranda e responde por processos por assassinar trabalhadores rurais, envolvida em casos de trabalho escravo, garimpo ilegal e desmatamento.

Sobre os bois mortos mencionados pela empresária e atual proprietária da fazenda, a coordenação do MST informou que os proprietários arrendaram o pasto para o gado da família Miranda. No dia da ocupação, os funcionários da família Miranda foram lá solicitar a retirada do gado e dos tratores. E foram eles próprios que propuseram deixar 10 cabeças de gado para a alimentação das famílias, e eles têm um vídeo que prova essa declaração. Em um trecho da conversa, um deles relata. “Nós vamos dar 10 bois, isso ai tá tranquilo, o Edinho dá! Se ele não der, eu dou das minhas vacas lá no repartimento pra resolver isso, portanto, é falsa a acusação da fazendeira já que nem gado lá tinha”.

O MST reconheceu a titulação da terra, mas questionou a legitimidade do processo. Ainda segundo relato da coordenação do MST, os fazendeiros se apropriaram de 50 hectares da gleba Itacaiúnas, área que faz parte do Assentamento Palmares II, o que já é irregular, pois se configura em especulação fundiária. No entanto, eles conseguiram titular a terra. Portanto, as acusações e difamações promovidas por empresários e fazendeiros, os surpreende nesses 40 anos de luta por reforma agrária popular no Brasil.

Com informações do Portal Fato Regional

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