PRF apreende 242 m³ de madeira ilegal e resgata aves silvestres no Pará

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou entre os dias 12 e 16 de abril a operação “Arco-Verde II” no Pará, visando combater crimes ambientais. As fiscalizações concentraram-se nas rodovias BR-230 e BR-422, nos municípios de Novo Repartimento e Tucuruí no Pará.

Como resultado da operação, foram apreendidos seis caminhões carregando um total de 242 metros cúbicos de madeira sem os documentos que comprovassem a legalidade da carga. A Guia Florestal (GF) é um documento essencial para controlar e monitorar o transporte de produtos florestais. Além disso, a operação também resultou na apreensão de 3,38 metros cúbicos de carvão, na recuperação de uma motocicleta roubada e no resgate de oito aves silvestres da espécie Oryzoborus angolensis, conhecidas popularmente como curió. As aves estavam alojadas em gaiolas, sem possuírem documentação que atestasse a legalidade do transporte

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As ocorrências foram encaminhadas para as Delegacias de Polícia Civil e Secretarias de Meio Ambiente dos municípios para a realização dos procedimentos legais.

A operação destaca o compromisso da PRF com a segurança nas rodovias e com ações de combate aos crimes ambientais no Pará.

Operação Arco-Verde
Devido a enorme floresta que o Brasil possui, o crime ambiental relacionado ao transporte ilegal de madeira nativa vem se expandindo bastante. Baseia-se em uma complexa e muito bem articulada organização criminosa, a qual está em constante aperfeiçoamento de seus métodos criminosos. Na verdade, o crime não se origina nas rodovias federais, mas na invasão e grilagem de terras públicas, em conflitos armados com povos indígenas e comunidades tradicionais, na derrubada indiscriminada da floresta, na sonegação fiscal, nas relações trabalhistas coloniais, quase escravocratas. No âmbito do transporte rodoviário pôde-se observar que tal rede criminosa organiza-se em diferentes níveis de especialização, dentre elas, pessoas responsáveis por “esquentar” cargas ilícitas com guias florestais verdadeiras, falsários, empresas fantasmas para emissão de notas fiscais, etc. Com o aperfeiçoamento da prática criminosa percebeu-se a necessidade da fiscalização se aprofundar e contemplar a integração das instituições.

Desta feita, o objetivo principal da Arco Verde é intensificar a fiscalização e o policiamento nas rodovias federais de modo contínuo, enfrentando essa espécie criminal, em especial o escoamento de produtos florestais pelas rodovias federais, ininterruptamente, além de fomentar e promover a capacitação do efetivo regional nas fiscalizações ambientais.

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