David Alves / Ag Pará
David Alves / Ag Pará

Startup inova em solução para combater a evasão escolar no ensino público

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A evasão escolar é um fenômeno complexo, permeado por diversas causas e consequências, representa um desafio significativo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A vulnerabilidade socioeconômica, a falta de infraestrutura nas escolas, a qualidade do ensino, a distância geográfica entre a residência dos alunos e as instituições de ensino e a falta de comunicação entre escola, alunos e pais desempenham papéis cruciais no problema.

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A startup 100% paraense LeR (acrônimo para Livros e Rostos) lança no mês de maio um recurso que promete combater o problema.
O CEO do LeR, Aldo Alves, fala um pouco do cenário do ensino nesse aspecto: “Escolas particulares gastam muito dinheiro com catracas eletrônicas, sensores de toque, entre outros aparelhos para controlar a frequência do aluno. O setor público não tem orçamento para esse nível de aparelhamento, por isso inventamos um recurso que não necessita de nenhum outro periférico, aliás são dois recursos que se complementam dentro da nossa plataforma”.

Como funciona:

Segundo Aldo Alves, o aplicativo possui o recurso de compartilhar a si mesmo: “Quando o aluno compartilha o aplicativo, o algoritmo entende que todos aqueles que entram pelo link do aluno, estão vinculados a ele. No próprio celular o aluno pode ver todos aqueles usuários vinculados ou, como nós chamamos, inscritos, e classifica-los por grau de relacionamento, como pai, mãe, responsável ou amigo. Ao fazer isso o sistema já entende quem são os pais do aluno e abre um canal de comunicação de mão dupla entre eles e a escola sem necessitar de nenhuma informação a mais”.

Este recurso, que já existe desde o lançamento da plataforma para instituições de ensino, agora conta com um controle de entrada e saída de alunos que realiza uma espécie de chamada eletrônica, mas sem necessidade de periféricos.

“Cada aluno tem atrelado a ele um QR-Code, o qual pode ser mostrado no celular ou exportado para uma carteirinha. A inovação é que quando o aluno entra na sala, o professor lê todos os QR-Codes com seu próprio celular e automaticamente a informação vai para o sistema e uma mensagem é disparada, via aplicativo, para os pais. O mesmo acontece na última aula. Ainda há alarmes de faltas prolongadas e de inconsistências (caso tenha sido registrada uma entrada, mas não uma saída, por exemplo)” – complementa Aldo Alves.
A inovação promete dar a escola e pais total controle sobre a frequência do aluno e, principalmente, estreitar a comunicação direta e sistemática entre ambos. A Escola Municipal Olga Benário será a primeira a estrear com a novidade.

Versão 2.0

Ainda este ano, o LeR promete lançar uma versão mais turbinada do recurso onde será possível cadastrar diferentes eventos, como aulas, refeições, feiras e vincular a usuários administradores específicos para medir presença e frequência durante todo o ciclo do estudante dentro do ambiente escolar.

Perguntado se as inovações só cabem no ensino público, Aldo Alves responde: “A grande inovação é poder dispensar periféricos e sistemas caros e colocar tudo na palma da mão do professor e da escola. A relação custo-benefício é muito melhor, inclusive com um sistema único de comunicação. A plataforma serve tanto para escolas públicas quanto particulares. Enquanto o setor público necessita de soluções com preço baixo e inovadoras, escolas particulares podem economizar muito, dispensando esses sistemas pesados e que fazem uso de leitores e demais aparelhos. Sem contar que o LeR ainda tem soluções pedagógicas dentro de sua plataforma, mais de 100 mil títulos digitais a disposição, e ainda tem um módulo voltado para captação de alunos, impulsionando o marketing das escolas particulares, mas esse é outro tema”.

Para conhecer a plataforma do LeR, basta pedir mais informações em ler.app.br ou seguir nas redes @ler.app.br

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