Agentes da PF e da Receita Federal em endereço alvo da operação. — Foto: PF
Agentes da PF e da Receita Federal em endereço alvo da operação. — Foto: PF

Veja quais crimes os investigados em operação sobre desvio de verbas e lavagem de dinheiro no Pará podem responder

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A Operação Plenitude, deflagrada no estado do Pará na última terça-feira, 30, com ação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União, continua em plena operação, com objetivo de combater organização criminosa integrada por diversas pessoas físicas e jurídicas.

As investigações detectaram indícios de que uma grande empresa estabelecida no Pará, com atuação principalmente nas áreas de construção e manutenção de estradas e vias urbanas e coleta de lixo, estaria operando com sócios-laranjas, por meio de empresas de fachada, contadores/escritórios de contabilidade, sócios das empresas e servidores públicos. O que demonstra que um grupo, de grande influência, operava via sócios – laranjas em vários segmentos no Estado.

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A busca e apreensão de documentos nas residências dos irmãos Carlos Nascimento e Everton Nascimento, diretores da Terraplena, deixa a empresa como suspeita de recebimento de verbas públicas e repasse a diversas pessoas jurídicas e físicas, evasões financeiras através de offshores em paraísos fiscais, com indícios do cometimento de crimes de lavagem de capitais, sonegação de impostos, e crimes contra a administração pública federal.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, sonegação fiscal e crimes contra a administração pública.

A operação atinge municípios importantes no Pará como Ananindeua, Benevides, Santa Maria do Pará, São Miguel do Guamá e Parauapebas, além de outros fora do estado como Barueri/SP, além do sequestro de bens e valores que somam em torno de R$ 1,7 bilhão.

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