A eleição para presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) pode ser comandada por um advogado ligado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo apurou a reportagem do Portal Roma News, desde a última sexta-feira, a direção da FPF vem mantendo contato com a CBF afim de tentar viabilizar um jurista da entidade para realizar o pleito, que vai definir o presidente até 2026.
Ainda conforme apuração da reportagem, o pedido formal já foi feito, mas ainda não há uma data limite para que a CBF responda a solicitação da Federação Paraense de Futebol.
O pleito já foi suspenso três vezes nos últimos cinco meses. Originalmente, a votação deveria ter acontecido no dia 28 de dezembro de 2021. Porém, na véspera, a desembargadora do TJD-PA, Eva do Amaral, acatou as ações da Liga de Castanhal e de Paulo Romano, então candidato à presidência, que pleiteava o direito de concorrer ao cargo.
Já em 2022, e sob o comando interino de Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, instituição mais velha filiada à FPF, a eleição foi marcada para o dia 15 de março. Porém, com a não publicação do edital final, que deveria ter acontecido até o dia 8 de fevereiro, a eleição foi novamente suspensa.
Por fim, a última data definida foi para o dia 20 de abril. Entretanto, após mais uma decisão do Tribunal, o pleito foi suspenso. Dessa vez, além da suspensão, foi determinado que a Comissão Eleitoral, que tinha como presidente o advogado Antônio Barra de Brito, fosse desfeita e uma nova fosse designada sem haver qualquer ligação com a atual diretoria da FPF.
Na disputa pelo cargo máximo da entidade que gere o futebol paraense estão Paulo Romano, candidato da situação, e Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do Paysandu e candidato da oposição.