Reprodução/Ministério Público Venezuelano
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Venezuela prende opositor por suposto plano para matar Maduro

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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse na última quarta-feira, 13, que prendeu duas pessoas, um líder da oposição local e um militar desertor, na cidade de Maturín. Conforme Saab, porque eles teriam publicado “ameaças gravíssimas incitando ao assassinato” do presidente do país, Nicolás Maduro.

Saab disse que as ameaças foram “públicas e notórias”, já que “foram feitas por telefone e em redes sociais”. Ele afirmou que as investigações preliminares conduzidas pelo Ministério Público venezuelano indicam que, “por trás dessas ameaças”, existem “evidências de uma nova conspiração”.

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Segundo nota divulgada pelo MP venezuelano, os presos são Whillfer José Piña Azuaje, líder do partido opositor La Causa R, e Renzo Estibenz Flores, ex-sargento da Guarda Nacional. Os 2 serão acusados perante um tribunal de terrorismo pelos crimes de “conspiração, associação e tentativa de magnicídio (assassinato de pessoa ilustre)”.

Conforme Saab, foram descobertas mensagens de WhatsApp. Em uma delas, lia-se: “Em Maturín será a morte de Maduro”. Segundo o Ministério Público venezuelano, “foram encontradas mensagens com Flores nas quais eram mencionados grupos armados”.

O órgão informou que, durante um interrogatório, Flores “revelou que conhecia Piña Azuaje há 8 meses” e que eles discutiram um plano que envolvia “recrutar 50 militares, retirar um tanque e o respectivo conjunto de armas de um complexo militar com o intuito de dar um golpe de Estado”.

A Venezuela tem eleições previstas para 28 de julho. É o dia em que nasceu o ex-presidente do país Hugo Chávez (1954-2013). Maduro deverá tentar se reeleger pela 2ª vez. Não há candidatos de oposição:

o Tribunal Supremo de Justiça, ligado a Maduro, inviabilizou a candidatura de Maria Corina Machado, líder da oposição no país;
a polícia venezuelana prendeu a ativista Rocío San Miguel, outra cotada para a disputa. Segundo o governo, a ativista foi presa por terrorismo e traição à pátria.


O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, 60 anos, comanda um regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais. Mantém, por exemplo, pessoas presas pelo que considera “crimes políticos”. Há também restrições descritas em relatórios da OEA (sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima) e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (de outubro de 2022, de novembro de 2022 e de março de 2023).

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