Até o fim da última terça-feira, 9, o vereador não comunicou à Câmara Municipal a filiação a nenhuma legenda. Como a janela de transferências se encerrou na última sexta-feira, 5, Waldir permanecerá sem vínculo partidário. Dessa forma, ele não terá assento no colégio de líderes, uma vez que não tem chances de representar uma sigla.
O vereador Waldir Brazão, que discutiu com a viúva de Marielle Franco, Monica Benício, amarga um abandono poucas vezes visto na política do Rio de Janeiro. Mesmo exercendo um mandato eletivo, o parlamentar não recebeu convite para se filiar a nenhum partido. Batizado Waldir Moreira Junior, Waldir Brazão adotou o nome de urna por ser um aliado da família Brazão, acusada de envolvimento no assassinato de Marielle.
Em dezembro de 2023, Waldir Brazão discutiu com a vereadora Monica Benício em uma sessão na Câmara. O episódio teve início quando Monica criticou a nomeação de Chiquinho Brazão, pelo prefeito Eduardo Paes, para comandar a Secretaria de Ação Comunitária. Ela pontuou que, na época, Chiquinho já era visto como suspeito pelo assassinato de Marielle. Waldir Brazão, então, afirmou que o assassinato de Marielle Franco era a ‘única pauta’ de Monica Benício no parlamento.
‘O ex-deputado Marcelo Freixo prendeu um monte de gente na CPI das Milícias e a gente passou batido, como vem passando batido em tudo. A menos quando querem se aproveitar do nome que a gente tem. Do que a gente construiu. Toda vez que ela fizer isso, eu vou responder. Cada vez num grau maior, disse ele.
Com informações do Portal Metrópoles