Um policial militar, que preferiu não identificar, denunciou nesta quarta-feira, 18, que a major Christine Oliveira de Carvalho flagrada ameaçando um motorista com uma arma na cintura já era conhecida por um temperamento forte e se envolver em polêmicas dentro da corporação.
De acordo com a denúncia, em janeiro deste ano, ela ordenava que um assistente administrativo da Polícia Militar (PM), em tese designado para serviços internos, lavasse seu carro particular e de outra tenente diariamente. Policiais indignados com o fato registraram o momento.
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O flagrante foi encaminhado para a Corregedoria Geral da PM do Pará. No entanto, o militar afirmou que após Christine tomar conhecimento do fato, o assistente administrativo foi desligado e o militar que gravou a cena transferidos para 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (8ª CIPM), no município de Moju, região nordeste do estado.
O policial ficou revoltado após saber que nada seria feito a respeito das ações da major. Ele disse que o caso se enquadra no crime de peculato. “Disseram que ‘não deu em nada’. A major faz isso e não acontece nada. O praça é punido e o oficial eles passam a mão”, contou.
‘Isso é peculato’
Ainda segundo ele, a major utiliza o veículo da Corregedoria para fins particulares, como deixar o filho na escola. “Ela o usa o carro para deixa o filho na escola. Isso é peculato”, revelou.
AGRESSÃO NO SUPERMERCADO
Uma outra denúncia envolvendo Christine é que ela teria agredido uma idosa, no começo do ano, dentro de um supermercado. A agressão, que não teve o motivo revelado, aconteceu esse ano e a mulher que denunciou também teria recebido ameaças da policial ao tentar ajudar a vítima. “A idosa estava super nervosa, eu fui ajudar e essa mulher ameaçou me agredir também”, disse, em uma rede social.
CONFUSÃO NO TRÂNSITO
Christine foi flagrada na manhã da terça-feira, 17, com uma arma em punho durante uma discussão de trânsito em frente a uma escola no centro de Belém. Posteriormente ela foi identificada como major da Polícia Militar do Pará, lotada na Corregedoria da instituição. As imagens repercutiram após serem compartilhada nas redes sociais.
