Uma nova onda de violência trouxe três massacres nos últimos dois dias no Equador. Oito pessoas foram assassinadas a tiros, por um grupo, neste sábado, 30, em Guayaquil.
Segundo um comunicado da polícia “Vários indivíduos armados a bordo de um veículo abriram fogo contra um grupo de pessoas na área de Guasmo, no sul de Guayaquil, por volta das 18h55” (20h55 aqui no Brasil). Ainda segundo a nota duas pessoas morreram na hora, no local, e as outras seis chegaram a ser socorridas mas morreram em hospitais da região. Mais algumas vítimas ficaram feridas, passaram por atendimento e estão sob proteção da polícia.
Além desse massacre, um grupo de cinco turistas foram sequestrados, interrogados e assassinados em uma praia no sudoeste do Equador por traficantes que os confundiram com membros de uma quadrilha rival. O grupo era formado por seis adultos e cinco crianças equatorianos, que tinham chegado ao balneário de Ayampe na tarde de quinta-feira e foram sequestrados na sexta-feira quando cerca de 20 pessoas armadas invadiram o hotel em que estavam hospedados. Eles sofreram interrogatórios com torturas e o corpo de cinco adultos foram encontrados com ferimento causados por bala em uma rodovia perto de onde foram sequestrados.
Em uma postagem feira em sua conta do “X”, neste sábado, o presidente Daniel Noboa expressou “solidariedade com as famílias” das vítimas.
“Esta é uma demonstração de que o narco-terrorismo e seus aliados estão buscando espaços para nos aterrorizar, mas não vão conseguir”, alertou Daniel Noboa.
O presidente declarou em janeiro que o país sofria conflito armado interno, após quadrilhas criminosas agirem resultando em cerca de 20 mortos, ataques e censura à imprensa, mais de 200 sequestros em prisões e nas ruas. além de explosões.
